Ex-BBBs Vanessa e Aline brilham ao lado de Geisa no Jungle Fight 74 Musas atuam como ring girls do evento deste sábado, em São Paulo



Jungle Fight 74 foi abrilhantado por três musas na noite deste sábado, no Ginásio MauroPinheiro, no Ibirapuera, em São Paulo. A campeã da última edição do Big Brother Brasil, Vanessa Mesquita, e a também ex-BBB Aline DaDahlen se juntaram à tradicional ring girl do evento, Geisa Vitorino, na tarefa de levantar as placas entre os rounds das lutas. O card conta com nove duelos e tem transmissão ao vivo do Combate e do SporTV.
Ring Girls Jungle Fitght 74 (Foto: Divulgação)Jungle Fitght 74 tem três ring girls (Foto: Caio Duran/Divulgação)
Ring Girls Jungle Fitght 74 (Foto: Divulgação)Campeã do último BBB, Vanessa Mesquita participa da edição (Foto: Caio Duran/Divulgação)
Ring Girls Jungle Fitght 74 (Foto: Divulgação)Wallid Ismail possa ao lado das ex-BBBs (Foto: Caio Duran/Divulgação)
Ring Girls Jungle Fitght 74 (Foto: Divulgação)Ring Girls sorriem antes das lutas em São Paulo (Foto: Caio Duran/Divulgação)
Ring Girls Jungle Fitght 74 (Foto: Divulgação)Musas exibem as plaquinhas dos rounds (Foto: Caio Duran/Divulgação)
Ring Girls Jungle Fitght 74 (Foto: Divulgação)Vanessa exibe sorriso para a foto (Foto: Caio Duran/Divulgação)
Ring Girls Jungle Fitght 74 (Foto: Divulgação)Geisa Vitorino é ring girl fixa do Jungle Fight (Foto: Caio Duran/Divulgação)
Ring Girls Jungle Fitght 74 (Foto: Divulgação)Aline Dahlen também participa do evento (Foto: Caio Duran/Divulgação)

Com Mallandro no "córner", e Spider na torcida, Caldeirão nocauteia rival Humorista passa instruções para lutador da Team Nogueira, e ex-campeão dos médios no UFC mostra tensão durante o combate e vibra após triunfo

O Team Nogueira Beach, evento de MMA realizado neste sábado, na Praia do Pepê, localizada naZona Oeste do Rio de Janeiro, chamou mais a atenção pelas presenças fora do cage do que dentro. Não pela qualidade das lutas ter sido ruim, mas não é todo dia que se vê Sérgio Mallandro dando instruções para um atleta, e Anderson Silva nervoso do lado de fora da jaula. Além deles, nomes como Ricardo Arona, Erick SilvaRafael Feijão e até mesmo o ex-jogador de futebolcampeão mundial com a França em 1998, Lizarazu, compareceram ao evento.
Anderson Silva, Sergio Mallandro, Erick Silva e Rogério Minotouro (Foto: Raphael Marinho)Anderson Silva, Sergio Mallandro, Rafael Feijão, Erick Silva e Rogério Minotouro (Foto: Raphael Marinho)
As presenças de Mallandro e Spider causaram alvoroço no público presente. Os dois atenderam os vários pedidos de fotografias e brincaram com as crianças que se aproximavam. A reportagem tentou entrevistar o lutador, que se recusou a falar.
Sergio Malandro (Foto: Leonardo Fabri)Sérgio Mallandro deu instruções para Caldeirão no
combate (Foto: Leonardo Fabri)
Na luta principal do Team Nogueira Beach, entre Wagner Caldeirão e Johnny Walker, o ex-atleta do UFC nocauteou no segundo round. Durante o duelo, Sérgio Mallandro, que se posicionou logo atrás dos treinadores de Caldeirão, gritava instruções para o lutador e vibrou com a vitória.
Anderson Silva, por sua vez, demonstroutensão por todo o duelo. Quando Johnny agarrou a perna de Caldeirão após sofrer umknockdown, o ex-campeão reclamou.
- Cara chato, solta essa perna - disparou.
Anderson Silva (Foto: Leonardo Fabri)Anderson Silva ficou nervoso com o duelo entre Caldeirão e Walker (Foto: Leonardo Fabri)
O Spider ainda tentou ajudar Caldeirão no intervalo do primeiro round. Ao ver o treinador de boxeEdelson Silva passar, sugeriu que o companheiro usasse os cotovelos no ground and pound, sem saber que era proibido nas regras do evento. Após o nocaute de Wagner Caldeirão, Anderson se benzeu e depois subiu no cage a pedido de Rodrigo Minotauroe disse que vai trazer a vitória no dia 31 de janeiro, quando enfrentará Nick Diaz no UFC 183.
Wagner Caldeirão (Foto: Leonardo Fabri)Wagner Caldeirão venceu Johnny Walker por nocaute técnico (Foto: Leonardo Fabri)
Team Nogueira Beach
Lutas profissionais:
Wagner Caldeirão venceu Johnny Walker por nocaute técnico no round 2
Alan Gomes venceu Deick Nascimento por decisão dividida
Antônio Junior venceu Matheus Barbosa por decisão unânime
Lutas amadoras:
Vitor Soldado venceu Thiago Mamute por nocaute técnico no R2
Alessandro Neko venceu Rodrigo Nascimento por nocaute técnico no R1
Matheus Queimados venceu Igor Afonso por finalização no R1

Toquinho esbanja confiança contra Fitch: "Luto até de cabeça para baixo" Campeão do WSOF no peso-meio-médio afirma que provocações do americano acabam no dia 13 de dezembro e garante ter amadurecido

Rousimar Toquinho e Jon Fitch trocaram muitas farpas através da imprensa, mas o acerto de contas tem data marcada e está perto de acontecer: os dois vão se enfrentar no dia 13 de dezembro, no WSOF 16, pelo cinturão do WSOF, que pertence ao brasileiro. Ele precisou lidar commuitas provocações do rival, principalmente após o combate, inicialmente marcado para o WSOF 11, ser cancelado para que o lutador pudesse ficar perto de sua mãe, que passou por uma cirurgia para tratar uma trombose nas pernas e já encontra-se bem. Além disso, quando o atleta da Team Nogueira foi contratado pelo evento, o americano garantiu que jamais o enfrentaria, já que foi dispensado do UFC após a organização julgar que pela segunda vez na carreira ele demorou para soltar uma finalização, no duelo contra Mike Pierce.
Toquinho MMA (Foto: Divulgação )Toquinho com o cinturão do WSOF (Foto: Divulgação )
Agora, Toquinho apenas sonha em dar a resposta dentro do cage. O lutador garantiu que está pronto e disse ser um presente poder enfrentar Fitch depois da declaração de que o adversário nunca lutaria com ele.
- As provocações acabam no dia 13. Vou ficar mordido de quê? Nós vamos lutar. Eu amo isso. Faço isso porque amo e estou sempre motivado. Essa vitória será para minha mãe e para o Brasil. Só estou pensando no meu braço levantado no final e é isso que vai acontecer. Não precisa ter dúvida porque é isso. Estou pronto para tudo. O recado para ele já foi dado. Ele sabe o que espera por ele e eu também sei. Lembra quando fui mandado embora do UFC? O que ele falou? Qual o único cara do mundo que ele disse que não lutaria? Eu preciso falar mais alguma coisa? Olha o que é o destino. Esse é o meu presente. Eu vou estar voando, bem preparado, tanto faz onde a luta vai ser. Luto no chão, luto até de cabeça pra baixo, de qualquer jeito estarei pronto. Eu estou na melhor fase da minha vida. Está acontecendo tanta coisa comigo que eu amadureci. É inexplicável isso. Se vocês sentissem o que estou sentindo vocês iriam saber. Estou feliz - afirmou, em entrevista.
Com apenas duas lutas como meio-médio (até 77kg), sendo duas finalizações com chave de calcanhar, especialidade do lutador, Toquinho disse que passa dificuldade para bater o peso, mas quem sofre na hora da luta são os rivais.
- Vou te falar a verdade: esses caras estão perdidos comigo porque agora o negócio está sério. Nesse peso, meu irmão, eu fico beleza. Passo mal para bater o peso, mas no outro dia vai ver como eu fico. Recupero 10, 12kg. Não me preocupo com peso e sim em estar bem, forte. Tudo na vida é bom, a técnica, tudo, mas tem que ter força. Luta é luta. Eu agora só me preparo para vencer. Já passei por muita coisa na vida e isso me fez ser quem sou hoje, mas nunca vou abrir a boca para falar de alguém - garantiu.
Rousimar Toquinho (Foto: Ivan Raupp)Rousimar Toquinho disse que rivais estão perdidos com ele (Foto: Ivan Raupp)
Toquinho ainda analisou o casamento de estilos entre ele e Fitch. Ambos são adeptos da luta agarrada, mas o brasileiro voltou a mostrar confiança e declarou que até mesmo o americano sabe que é um confronto ruim para ele.
- Essa luta vai ser sinistra. Não posso perder a oportunidade não. Acho que é uma ótima luta para mim. Eu sei disso, ele sabe disso e todos sabem disso. Só tenho isso pra dizer: essa luta é boa. Não desfaço de ninguém não, mas o negócio vai ser osso. Lá em cima vai ser duro. Eu só estou pensando nessa luta agora. Deixa as coisas acontecerem, está tranquilo. Só penso nessa luta e em mais nada. Tenho até que me controlar para esquecer um pouco da luta às vezes. Mas eu amo demais isso, estou feliz demais com esse negócio. Esse momento agora, depois de tudo que passei, isso me ajudou a ser quem sou hoje. É estranho. Parece que as coisas na vida vem tudo ao contrário. Doideira. Eu não sei como aconteceu tudo isso comigo, mas se não acontece eu não seria o que sou hoje. Nunca me senti como estou me sentindo agora. Mudei completamente. Sou mais tranquilo. Vou esquentar a cabeça pra quê? Vou fazer uma coisa que amo, sei o que me espera, então vou ficar nervoso? - concluiu

Cigano quer revanches com Cain e Werdum e fala em finalizar Miocic Ex-campeão dos pesados quer mostrar armas além do boxe, como wrestling e jiu-jítsu, e imagina luta pelo título contra o gaúcho acontecendo no Brasil

Junior Cigano (Foto: Ivan Raupp)Junior Cigano quer revanches contra Velásquez e
Werdum, essa última no Brasil (Foto: Ivan Raupp)
Faltando menos de um mês para enfrentarStipe MiocicJunior Cigano está na reta finalde sua preparação na Nova União. Esta será a estreia do ex-campeão dos pesos-pesados como atleta da equipe de José Aldo, campeão dos penas. Ele confirmou que Dedé Pederneiras estará no seu córner para o combate do dia 13 de dezembro, em Phoenix (EUA), no "UFC: Cigano x Miocic". Em entrevista ao Combate.com, o lutador disse acreditar que um triunfo lhe dê nova chance de disputar o título.
Cigano também afirmou não ver muito sentido em ter sido ultrapassado por Fabricio Werdumno ranking da divisão até 120kg, antes de o compatriota se sagrar campeão interino. Ele se mostrou empolgado para dar a revanche ao "Vai Cavalo". No primeiro duelo entre eles, Junior Cigano nocauteou fazendo sua primeira luta pelo Ultimate. Agora, quer que o confronto seja pelo cinturão e, de preferência, no Brasil.
- Sendo uma disputa de cinturão com dois brasileiros, tem que ser no Brasil com certeza. Hoje o Werdum está numa evolução muito boa na parte em pé. Ele já é o melhor peso-pesado que tem no chão, mas a evolução em pé foi ótima e eu também tenho evoluído bastante, entendido mais o mundo da luta. Quanto mais experiência temos, mais perigosos nos tornamos para os adversários - declarou.
O brasileiro ainda garantiu que espera fazer uma quarta luta contra o campeão linear Cain Velásquez, de quem já perdeu duas vezes e venceu uma. Cigano se mostrou mordido com declarações do americano, que disse não querer enfrentá-lo outra vez e prometeu falar sobre o assunto após encarar Miocic.
- Ele já falou que não quer lutar comigo. Eu não quero falar nada agora, mas depois da luta contra o Miocic eu vou ter muito o que dizer sobre isso - garantiu.
Confira a entrevista na íntegra:
COMBATE.COM: O que mudou nos seus treinos com essa preparação na Nova União?
Junior Cigano: 
Não mudou muita coisa, treino é treino. Muda um pouco o jeito de você enxergaras coisas, a estratégia para a luta, como você vai estar reagindo aos ataques e atacando seu adversário. Muda nesse sentido. Claro que a Nova União tem um conceito um pouco diferente do que eu tinha, mas é exatamente isso que busco. Uma evolução, aprender novos jeitos de treinar, de entender o mundo da luta e aplicar isso na hora da luta. Estou feliz com os treinos, estão indo bem, o professor Dedé Pederneiras trouxe uns pesados para me ajudarem, falta pouco tempo para a luta e isso é o principal para mim.
Cigano treina na Nova União (Foto: Ana Hissa)Cigano (em pé, à esquerda) e a equipe da Nova União, academia em que vem treinando no Rio (Foto: Ana Hissa)
O que acrescentou no seu jogo durante essa preparação?
Minha principal base é o boxe e vai continuar sendo, mas é lógico que aqui treinamos muito wrestling e chão também. A evolução que estou tendo é treinar com pessoas diferentes, mudar o ambiente, uma evolução não só na parte profissional, mas na pessoal também. Vim para entender coisas diferentes. As coisas estão indo do jeito que imaginei que seria e tenho que agradecer muito ao pessoal da Nova União, que me acolheu de braços abertos. Agora entendi porque o Dedé é chamado de pai, já que ele é realmente um paizão para todo o mundo.
Quem são esses pesados que estão te ajudando nos treinos?
Tem o Caião (Alencar), de Natal, o Jollyson (Francino), o Thales (Leites), que já era da equipe, ajuda a gente, o Cara de Sapato, que está treinando para a luta dele e acaba sendo um parceiro meu de treino. Tem o (Francimar) Bodão, que está um pouco mais afastado, mas também ajudou bastante a gente. E tem outros que acabam vindo. Não falta treino de jeito nenhum.
Quem vai ficar no seu córner contra o Miocic?
Vai estar o professor Dórea, que está está me ajudando com o boxe e outras coisas, o professor Dedé Pederneiras com certeza vai estar lá, o Orlando Folhes, preparador físico aqui e, provavelmente, o André Picolli, que era meu preparador físico na Bahia, me ajuda nos treinos e é um cara em quem confio muito.
Como ficou a relação com a Team Nogueira, em especial com Minotauro e Minotouro, depois dessa sua ida para a Nova União?
Está ótimo, adoro o pessoal, todos são muito gente boa, o Rogério e o Rodrigo são caras que tenho admiração enorme. Me ajudaram muito. Vou lá às vezes treinar o boxe com o professor Erivan, então está tranquilo. Uma coisa que aprendi com o próprio Minotauro é buscar evolução o tempo todo e foi isso que vim fazer aqui. Entendi que aqui seria uma boa casa para mim e acertei.
Montagem Junior Cigano e Stipe Miocic (Foto: Editoria de arte)Junior Cigano e Stipe Miocic fazem a luta principal dia
13 de dezembro em Phoenix (Foto: Editoria de arte)
Como você analisa o Stipe Miocic?
É um cara perigoso, vem de grandes vitórias, vem do wrestling, mas usa bem o boxe, com golpes em linha muito bons e é aquilo, ele épeso-pesado. Tem que tomar cuidado o tempo todo. Vão ser dois pesos-pesados que gostam de lutar em pé, então provavelmente essa luta vai acabar em nocaute. Quem ganha é o público que vai assistir. O Miocic pesa por volta de 110kg e se movimenta muito bem. É um peso-pesado bem atlético e tem mais ou menos as características que também tenho. Acho que será uma luta bem interessante.
Acha que ele vai aceitar a trocação contra você ou vai preferir usar o wrestling desde o início?
Acho que ele vai querer trocar, porque é o carro-chefe dele também. Mas a partir do momento que ele sentir algum golpe, vai buscar o chão. Mas isso também serve para mim. Estou tentando me tornar mais completo hoje e, se ver a oportunidade de levar para o chão e buscar a finalização, por que não? Pode ser a minha primeira finalização no UFC.
A categoria dos pesados não é das mais profundas no UFC. Hoje temos o Velásquez com o título, e o Werdum com o título interino, mas é difícil apontar algum desafiante despontando na divisão. Acredita que essa luta vai definir o próximo a disputar o cinturão?
Eu acredito que sim. Por mais que eu tenha sofrido esse resultado negativo contra o Velásquez, ainda me mantenho em segundo do ranking. Não sei nem como o Werdum me passou no ranking. Mas tudo bem, ele é o campeão interino, parabéns para ele. Minha intenção não é nem pensar em cinturão, tenho um adversário difícil pela frente, meu foco é o Miocic. Mas claro que a gente sempre imagina o que pode acontecer ou não. Se o Velásquez não se recuperar a tempo, posso enfrentar o Werdum pelo cinturão. Seria uma grande revanche, todo mundo quer ver. Nós dois temos muita vontade de fazer e acho que está chegando a hora. Espero não queimar a língua.
Fabricio Werdum x Mark Hunt UFC 180 (Foto: Josh Hedges/Zuffa LLC)Cigano e Fabricio Werdum podem vir a disputar o cinturão dos pesados do UFC (Foto: Josh Hedges/Zuffa LLC)
Te incomodou ter perdido a posição no ranking para o Werdum?
Não me incomodou de jeito nenhum. Achei que fosse cair mais posições. Quando você perde, como foi o caso com o Velásquez, achei que fosse cair, mas, devido aos meus resultados na categoria, me mantive como primeiro do ranking. Depois o Werdum conseguiu grandes vitórias e passou para primeiro. Não vi muito sentido, mas faz parte. O ranking é bastante administrado pelo UFC para o que é mais interessante para eles. Não ligo muito para negócio de ranking. Tento fazer meu trabalho bem feito e vamos nessa. Os resultados positivos vêm automaticamente quando você trabalha de forma boa e dedicada e, por consequência, uma oportunidade como o cinturão acaba sendo automática também.
Você disse que tem vontade de fazer essa revanche com o Werdum. Gostaria que essa luta acontecesse aqui no Brasil?
Lutaria em qualquer lugar, mas sendo uma disputa de cinturão com dois brasileiros, tem que ser no Brasil, com certeza. Eu estaria feliz de lutar com ele aqui.
Uma disputa de cinturão com dois brasileiros, tem que ser no Brasil, com certeza"
Junior Cigano, lutador
Como vê a evolução de vocês dois da primeira luta entre vocês até o momento atual de ambos?
Mudamos muito. Os dois evoluíram muito. Hoje o Werdum está numa evolução muito boa na parte em pé. Ele já é o melhor peso-pesado que tem no chão, mas a evolução em pé foi ótima e eu também tenho evoluído bastante, entendido mais o mundo da luta. Quanto mais experiência temos, mais perigoso nos tornamos para os adversários.
Acha que a vitória na primeira luta te daria uma vantagem psicológica em uma eventual revanche?
Eu acho que não. Faz muito tempo que lutamos. Pode ser que sim ou que não. Depende muito de como ela é usada e o apelo que cada atleta traz para a luta. Se eu focar nisso de tentar deixar ele mais nervoso com esse negócio da primeira luta, pode ser que consiga, ou não. Depende muito de como ele vai se sentir no dia da luta, na semana da luta. É difícil de dizer. Mas acho que não. Ele evoluiu bastante e acho que isso não vai interferir em nada.
E a respeito do Velásquez? Se vê fazendo uma quarta luta contra ele?
Me vejo com certeza. Ele já falou que não quer lutar comigo. Eu não quero falar nada agora, mas depois da luta contra o Miocic eu vou ter muito o que dizer sobre isso.
O que acha que precisa mudar para vencer o Cain Velásquez?
Agora realmente não sei dizer. Mas com certeza teria que mudar a questão da estratégia, de ter uma estratégia mais bem formulada. Naquelas lutas, o que faltou para mim foi entrar na sintonia. Entrei respeitando demais e um pouco amedrontado com a situação das quedas, além de muito bitolado a usar só o boxe. É MMA, temos que usar de tudo e eu sei usar de tudo. Sei usar wrestling, jiu-jítsu... Pode ser que meu wrestling e chão não sejam melhores que o dele, eu sei usar. E tenho que usar inclusive contra o Miocic agora. Gosto de priorizar meu boxe, que confio muito, mas uma coisa que tenho que aprender a fazer é colocar em prática as outras artes marciais também. Sei fazer wrestling e chão e tenho que usar isso para marcar pontos. Tudo faz parte de uma estratégia e agora acho que vou ter uma estratégia mais bem formulada. O professor Dedé é excelente estrategista e é isso que estou buscando.
UFC: Cigano x Miocic
13 de dezembro de 2014, em Phoenix (EUA)
CARD DO EVENTO
Peso-pesado: Junior Cigano x Stipe Miocic
Peso-leve: Rafael dos Anjos x Nate Diaz
Peso-pesado: Alistair Overeem x Stefan Struve
Peso-pesado: Gabriel Napão x Matt Mitrione
Peso-médio: Derek Brunson x Ed Herman
Peso-leve: Jamie Varner x Drew Dober
Peso-leve: Joe Ellenberger x Bryan Barbarena
Peso-meio-médio: Ben Saunders x Joe Riggs
Peso-leve: David Michaud x Garrett Whiteley
Peso-palha: Cláudia Gadelha x Joanna Jedrzejczyk
Peso-galo: Henry Cejudo x Dustin Kimura
Peso-mosca: John Moraga x Adversário a ser definido

Presidente do XFC rebate dirigente do WSOF e exibe contrato de Kalindra Myron Molotky apresenta provas de vínculo da organização com lutadora, centro de ação judicial. Manager de Kalindra diz que contrato "não tem valor"


Kalindra Faria contrato XFC (Foto: Divulgação)Kalindra Faria posa com o contrato assinado com
o XFC (Foto: Divulgação)
A polêmica pela luta da brasileira Kalindra Faria no World Series of Fighting (WSOF) promete render mais capítulos. O Combate.com obteve documentos incluídos na ação movida pelo Xtreme Fighting Championships (XFC) contra a organização de MMA rival por ter promovido uma luta de Kalindra, apesar de ela ter contrato de exclusividade com o XFC. Entre esses documentos, estão o acordo assinado pela atleta, uma foto sua com o contrato em mãos e uma troca de e-mails com dois dirigentes do WSOF, o presidente Ray Sefo e o vice-presidente executivo Ali Abdelaziz.
O documento comprova que Abdelaziz e Sefo entraram em contato com o XFC para conferir a eligibilidade de Faria para lutar em outra organização. Sefo diz em sua mensagem, datada de 6 de outubro, que "Kalindra está certamente sob contrato, então é 100% (certo) que ela não vai enfrentar Jessica em novembro, a não ser que desejemos um processo." Já Abdelaziz diz que o WSOF foi pego de surpresa e garante que, caso a companhia saiba com "100% de certeza" que Kalindra tem um contrato de exclusividade, "nós não vamos contratá-la", em mensagem datada de 7 de outubro. Ele termina sugerindo que o XFC converse com o manager da lutadora, Jorge Patino "Macaco", com quem estaria lidando diretamente.
Kalindra Faria, troca de e-mails XFC (Foto: Reprodução)Trecho da troca de e-mails entre dirigentes do WSOF e XFC, incluída no processo (Foto: Reprodução)
Em entrevista ao Combate.com no último dia 14, Abdelaziz chamou os dirigentes do XFC de "palhaços, irrelevantes" e alegou que o contrato de Kalindra Faria com a organização "não élegítimo", que ela "não assinou esse contrato". Todavia, entre os documentos apresentados pelo XFC, estão o contrato integral assinado pela atleta, com suas iniciais em cada página, que tem logo em seu primeiro artigo o item "Direitos Exclusivos de Luta e Promocionais", que diz, em inglês: "O lutador, por meio deste, dá ao XFCi (sigla para XFC International) os direitos exclusivos mundialmente de assegurar, arrumar, promover e apresentar MMA ou atividades relacionadas (uma "luta") em nome do lutador e para a participação do lutador, durante o termo (...) O lutador não deve competir ou participar em nenhum evento de MMA ou relacionado além dos que sejam pelo XFCi ou definido por ele, a não ser que tenha a permissão prévia por escrito do XFCi."
A organização também tem uma foto de Kalindra exibindo o contrato assinado.
- O XFC nunca atacou ou humilhou nenhum de seus atletas, diferentemente do que acontece em outras organizações de MMA. Procuramos sempre proteger Kalindra Faria, uma atleta contratada pelo nosso evento, e não deixar nenhuma dúvida sobre seu caráter durante todo esse desastre. Executivos do XFC se comunicaram com pessoas que de fato têm relevância na hierarquia do WSOF, seu fundador, Shawn Lampman, e seu presidente, Ray Sefo, diversas vezes a respeito do contrato de exclusividade de Kalindra Faria com o XFC. O Sr. Ali Abdelaziz, que proferiu comentários imprudentes e ofensivos a nosso respeito e alega nunca ter ouvido falar de nós, nunca foi considerado um fator nessa situação. O Sr. Abdelaziz nos enviou um e-mail afirmando que Kalindra não lutaria no WSOF caso tivesse contrato de exclusividade com outra organização, e isso prova claramente quem está sendo honesto e íntegro nessa situação - declarou Myron Molotky, presidente do XFC, através da assessoria de imprensa do evento.
Kalindra Faria contrato XFC (Foto: Reprodução)Primeira página do contrato de Kalindra com o XFC,
incluindo artigo sobre exclusividade da lutadora
com a organização (Foto: Reprodução)
No meio de toda a polêmica, está o manager de Kalindra Faria, o lutador e empresário Jorge Patino "Macaco". Em entrevista por telefone ao Combate.com, Patino afirmou que o contrato da lutadora com o XFC "não tem valor", por não ter firma reconhecida nos Estados Unidos e por sua atleta não ter recebido o apoio de um tradutor para a leitura e assinatura do contrato, redigido em inglês.
- Pelo meu entender, se houvesse realmente uma cláusula no contrato que prendesse a Kalindra, ela não teria lutado de jeito nenhum o World Series, o XFC já teria bloqueado a Kalindra judicialmente. Como ele (Myron) sabe que o contrato dele não tem valor algum, por ela não saber falar inglês, não ter nenhum tradutor e lutar sem reconhecer firma em solo americano, não tinha como prendê-la. Ela lutou e não vai dar nada, não tem como. E se o XFC fizer alguma coisa contra ela, estão se enfiando num buraco, porque estão prejudicando uma mãe de família, uma lutadora guerreira, que quer o melhor para a família dela e para a carreira dela. E ela sempre fez o bem para o XFC, sempre levantou o nome do evento, e a gente tem sempre que ajudar o atleta a subir, não derrubá-lo - afirmou Jorge Patino.